IMPORTÂNCIA DA COMUNICAÇÃO NA BUSCA DOS OBJETIVOS:

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É Impossível não comunicar.

As pessoas estão sempre comunicando algo, queira ou não, comunicar bem, no entanto, é conseguir tornar comum, entre elas e seus interlocutores, exatamente aquilo que querem dizer. Brian Tracy diz que “A comunicação mal compreendida e mal transmitida é responsável pelo fracasso de 80% a 90% dos bons técnicos e bons profissionais” por isso se não entender pergunte.

 

 

 

Estudo tem demonstrado que apenas 7% de nossa comunicação são feitas por meio de palavras, 33% está na musicalidade, no tom de voz, no volume, no ritmo da voz e 60% está em nossas expressões e sinais não verbais (palidez, rubor, contração, descontração muscular, movimentos dos olhos, gestos posturas e outros), sejam conscientes ou inconscientes.

 

Comunicar bem, no entanto, não uma questão simples, principalmente, se for considerados os filtros mentais universais, a que comunicação humana está submetida.

 

Segundo Dr. Tom Chung autor do livro “Qualidade Começa em mim,” estes filtros são mecanismos que permitem ou bloqueiam nosso desenvolvimento pessoal, são neutros, porém, dependendo de como forem usados poderão interferir positiva ou negativamente na comunicação São eles.

 

A generalização:

Este filtro propicia a aprendizagem, por exemplo, quem aprende dirigir um carro, pode dirigir qualquer outro. Tem a maravilhosa capacidade de nos propiciar aprender de forma acelerada.

No entanto pode também ser prejudicial, por exemplo, uma mulher tem uma experiência negativa com um homem e passa generalizar, a acreditar que nenhum homem  presta. Outro exemplo e conhecer algumas mulheres que dirigem mal e generalizar que mulher não sabe dirigir. Em ambos os casos, foi generalizada a crítica, porque ninguém conhece todos os homens do mundo e nem todas as mulheres, então não se pode afirmar isso.

 

 

 

A Eliminação:

Quando se narra um fato a alguém não se comenta todos os pequenos detalhes, pois isso tornaria a conversa insuportável, geralmente eliminam–se detalhes e conta apenas os fatos principais. A percepção é seletiva. Para perceber uma coisa a pessoa elimina outras. Por exemplo, em um acidente de trânsito, é comum cada uma das partes ver aspectos diferentes. Concentra-se naquilo que lhe interessa e elimina o resto.

A eliminação é o poder mental que propicia ao ser humano a concentração, e ela é responsável por tudo o que a pessoa realiza ou constrói.  As pessoas dispersivas utilizam pouco esse filtro e ficam perdidas em uma série de estímulos simultâneos, desperdiçando o tempo disponível.

O aspecto negativo deste filtro é eliminar aspectos importantes, por exemplo: a eliminação de dados importantes torna a conversa incompreensível.

Outro exemplo, pessoas que se sentem mal amadas, não se acham dignas de receber carinho, quando isto ocorre, ela elimina, depois diz que ninguém gosta dela, primeiro ela elimina, depois generaliza. Pessoas negativas eliminam o lado bom das coisas.

 

A eliminação ocorre de acordo com as crenças e valores das pessoas.

Quando se faz a eliminação em um diálogo o interlocutor complementa com suas informações de acordo com suas crenças, o que pode gerar distorções que o terceiro filtro. Na análise da realidade a pessoa observa os dados, seleciona alguns e eliminando outros. Criam suposições baseadas nos significados que adicionaram, tiram conclusões baseadas nas suposições e agem com base nas conclusões é o que Hhandy Di Stéfano chama de armadilha reativa.

 

 

 

A distorção:

A distorção da realidade tem como aspecto positivo a criatividade, a imaginação, o sonho, a invenção. Dá o poder de imaginar as coisas antes que elas ocorram. A distorção pode também limitar as pessoas gerando angústia e medo,quando distorce de forma negativa os fatos de sua vida.

Abaixo algumas distorções negativas feitas por especialistas do passado com relação ao mundo em que vivemos hoje.

 

“Mulher sensível e responsável não deseja votar”

Grover Cleveland, 1902

 

“É um sonho patético pensar que… os automóveis irão tomar o lugar das ferrovias nas viagens de longa distância”.

Congresso Americano de Transportes, 1913.

 

“Quem, diabos, vai querer ouvir um ator falar?”

Harry Warner brodhers pictures, 1927

 

“Creio que no mundo exista espaço para apenas uns cinco computadores”

Thomas Watson, presidente da IBM, 1943.

 

“Não há qualquer razão para as pessoas terem um computador em casa”

Ken Olsen, Presidente da Digital Equipment Corporation, 1977.

 

O produto final desta filtragem é o mapa que é tão particular e pessoal que não existem dois iguais. E de uma forma ou de outra eles se diferem dos territórios que representam. Ou seja, vemos as coisas de acordo com nossas crenças.